Hospital Municipal da Brasilândia realiza 8 captações de órgãos em um ano

A unidade de saúde da Zona Norte de São Paulo completa um ano fazendo parte do programa nacional de doação de órgãos para transplante

Transformando vidas e dando esperanças a muitas pessoas, assim é o Hospital Municipal da Brasilândia - HMB, unidade gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento - IMED
Equipes especializadas do Hospital das Clínicas são responsáveis pela retirada e transporte dos órgãos captados .


Hospital Municipal da Brasilândia (HMB) – Adib Jatene, da Prefeitura de São Paulo, realizou 8 captações de órgãos para transplantes nos últimos 12 meses. A ação contou com o apoio do Hospital das Clínicas (HC) e da Organização de Procura de Órgãos (OPO), que fazem todo o processo após o diagnóstico de morte encefálica. Desde dezembro de 2023, rins, córneas e fígados foram doados àqueles que aguardavam na fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), cerca de 66 mil pessoas esperam pela realização do procedimento.

"O papel do hospital no processo envolve todos os trâmites médicos para a constatação da morte encefálica e a realização dos exames necessários. A partir disso, acionamos o HC para conduzir todo o atendimento. Nossa equipe procura cuidar dos familiares com cuidado e empatia", explica Karina Albano, Gerente Assistencial do HMB.

O processo

No Hospital Municipal da Brasilândia o processo de captação começa com uma análise detalhada do prontuário do paciente que pode ser um possível doador. Com base nessa avaliação e após a confirmação médica da morte encefálica, são identificados os órgãos que poderão ser captados. Após a autorização dos familiares, a equipe da OPO é comunicada e traz os cirurgiões responsáveis, enquanto a unidade garante todos os trâmites necessários.

O primeiro procedimento de doação no HMB foi em 2 de dezembro de 2023. Desde então, outras captações foram realizadas em maio (1), julho (2), agosto (2) e outubro (2). Antes de cada processo, a equipe multidisciplinar organiza uma importante ação de acolhimento conversando com os familiares, os únicos que podem autorizar a doação de órgãos.

O sucesso dessas ações depende da união de conhecimento técnico, estrutura hospitalar preparada e apoio da comunidade. “Implantamos um fluxo que é de extrema importância e muito bem visto, tanto pela família quanto pelos colaboradores, porque percebemos a necessidade de oferecer apoio tanto para a equipe que vem captar, quanto aos familiares que estão passando por um momento muito triste”, observa Luciana Bonilha, supervisora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HMB.

 

Postagem Anterior Próxima Postagem

Últimas

BRB