Viagens Corporativas retomam com faturamento de R$ 875 milhões em abril e esperam crescimento exponencial para 2022
Com retomada do setor, viagens de incentivo se tornam opções interessantes para otimizar resultados empresariais e motivar colaboradores; Thais Sacchelli, gerente de operações da TGK Travel, fala quais são os cuidados necessários para planejar esse tipo de viagem
No último mês de abril, o setor de viagens corporativas faturou R$ 875 milhões, um aumento em relação ao mês de março, no qual foi de R$ 869 mihões- segundo dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp).
Vale lembrar que esse foi um dos setores mais impactados na pandemia e no segundo trimestre de 2020 as viagens corporativas viram uma queda de quase 90% em seus números, sendo que em 2021 fechou com um pequeno avanço, com um faturamento total de R$ 4,370 bilhões, o que representa cerca de 40% do faturamento de 2019 (R$ 11,388 bilhões), e um crescimento de 18% em comparação aos números de 2020 (R$ 3,705 bilhões).
O fim das restrições de viagens, o avanço na vacinação, a queda do número de mortes e de hospitalizações fez com que empresas, entidades e profissionais do setor de viagens corporativas observassem um aumento na demanda de deslocamentos e encontros presenciais. Entre essas viagens, temos também a retomada das viagens de incentivo.
"Esse ano estamos tendo um crescimento exponencial de viagens de incentivo. Acreditamos que isso se deve tanto a vontade das pessoas de saírem de casa e não aguentarem mais eventos online, como também as viagens que foram desmarcadas devido a pandemia estarem sendo retomadas agora", explica Thais Sacchelli, gerente de operações da TGK Travel, empresa especializada em viagens de incentivo. "Em uma época pós-isolamento, oferecer como recompensa uma viagem pode ser uma estratégia extremamente assertiva, mas, lembre-se: essa estratégia tem como foco gerar resultados por meio da experiência. Para que as viagens de incentivo ofereçam excelentes resultados para a empresa é fundamental que alguns pontos sejam muito bem desenhados".
Thais Sacchelli, Gerente de Operações da TGK TravelDe acordo com uma pesquisa, realizada pela Universidade da Califórnia, colaboradores felizes são 31% mais produtivos, vendem 37% a mais e possuem uma melhora de 19% na precisão das tarefas. Em outra pesquisa, desta vez realizada pelo SPC Brasil em parceria com o portal Meu Bolso Feliz, embora tenham o desejo, 74% dos entrevistados afirmaram não ter condições financeiras para viajar.
"Para planejar a viagem de incentivo é fundamental estar sempre atento aquilo que ocorre no mundo. Embora no Brasil grande parte do isolamento social seja considerado coisa do passado, alguns países ainda fecham as suas fronteiras. Portanto, sejamos sinceros: 'hoje funciona assim, amanhã, não sei. Mas te asseguro que sempre estarei monitorando o que ocorre e você será o primeiro a saber'. Outra mudança foi o comportamento das pessoas. Após dois anos de pandemia, as pessoas estão com desejo de viajar", comenta a especialista em viagens de incentivo.
"Talvez pelo fato delas terem ficado tanto tempo presas em seus cômodos, as pessoas querem ficar o mínimo de horas possível enclausuradas em um voo e isso agravou a preferência por destinos mais próximos, como o próprio Brasil e a América Latina. Também devemos ficar atentos as documentações para entrar em determinado país. Algumas vacinas não são aceitas em alguns países, então, se antes da pandemia para entrar em um país era necessário apenas um e-ticket no celular, hoje dependemos de uma série de documentos e atestados. Além do conforto, para que a viagem de incentivo 'faça a sua mágica', é primordial garantir que os profissionais saibam exatamente quais são as regras para a ganharem. Dessa maneira, ela irá acender a luz da motivação em seus colaboradores", conclui Thais.